...por vezes a vida surpreende-nos, quando tudo está perdido, quando quase pensamos em desistir, quando já vislumbramos as trevas, aperece um anjo para nos salvar. Já não acreditava que fosse possivel mas afinal... Não levou a minha dor mas apaziguou a minha alma, e que falta me fazia um pouco de paz e serinidade... o amor faz-nos voar, torna-nos invenciveis e faz-nos alcançar o impossivel. Tenho medo. É tão complicado... e ao mesmo tempo tão simples... Sonho acordado com um castelo, uma princesa, e histórias de encantar; mas a vida não é um conto de fadas e já á muito tempo que deixei de ser um princepe encantado. Quero esquercer mas não quero, deixá-la voar mas sei que está presa a mim e eu a ela. Podia ser tudo tão diferente... tão perfeito... Perco a vontade de viver. Talvez fosse fácil demais, ou um erro do destino. Mas certo é que dói cada vez mais, torna-se insuportavel e ás vezes deliro, como neste momento em que estou a escrever. Os meus sonhos tornam-se pesadelos por não os conseguir realizar. Vivo da esperança que possa ser possivel, o impossivel não existe no amor, isso não se aprende ou ensina-se, sente-se, e está errado quem pensa o contrário. Pela primeira vez tou a escrever de dia, sempre quis exprimentar, a noite sempre me foi mais favoravel, mas nunca tentei. Talvez o faça agora porque ontem me salvaram. Os anjos existem. Chamem-me doido, não é nada que não esteja habituado a ouvir. Sei que o sou, sou completamente louco, louco porque me atrevo a sonhar neste mundo, louco por amar. Louco por talvez ainda acreditar em contos de fadas...
terça-feira, 26 de abril de 2005
domingo, 24 de abril de 2005
...Luz
...mesmo quando tudo parece perdido, há sempre uma Luz que nos vem salvar, quase não a vejo, mas eu sei que ela está lá. Não sei se me iludo com esta esperança, mas sempre é melhor tê-la do que não ter; pelo menos ainda me consegue alimentar a alma. Enquanto sonhar sei que não estarei completamente perdido, mas tenho cada vez mais medo de o fazer, é tão estranho... no passado não tinha medo de nada, sempre pensei que os medos desaparecessem com o tempo mas afinal não consigo é lidar com os medos do futuro. Sinto a Luz mas não conheço o caminho para a alcançar, muito tento e muito me magouo, sempre sem desistir apesar da frustração... sinto-me estupido. Inundo o meu caminho com lágrimas de angustia, afogo-me, perco-me; estou perdido, completamente perdido, só e vazio. Só me restam os sonhos, rezo para que nunca deixe de sonhar, porque quase não acredito que eles se possam realizar. É fantastico o que uma pequena Luz pode fazer, principamente á noite; mas eu não sei ver e ninguem me quer ensinar. Afasto quem se atreve a chegar perto de mim com medo que eu possa de algum modo magoar, não me perdoaria, mas não faz muita diferença porque parece que já não há ninguem que tente, a começar por mim. Tenho demasiado medo de mim e não me consigo encontrar.
Olho perdidamente para o fogo de uma lareira, tento descobrir as suas cores sem queimar o minha alma, sinto o coração nas minhas mãos a escorregar-me pelos dedos como areia; todos os dias o meu coração renasce, renova-se, uma nova esperança como fenix, que morre e volta a nascer... Só espero não me perder nas trevas, tenho medo de um dia não conseguir voltar a sentir mas ao mesmo tempo sei que terei sempre uma Luz para seguir...
Olho perdidamente para o fogo de uma lareira, tento descobrir as suas cores sem queimar o minha alma, sinto o coração nas minhas mãos a escorregar-me pelos dedos como areia; todos os dias o meu coração renasce, renova-se, uma nova esperança como fenix, que morre e volta a nascer... Só espero não me perder nas trevas, tenho medo de um dia não conseguir voltar a sentir mas ao mesmo tempo sei que terei sempre uma Luz para seguir...
quinta-feira, 21 de abril de 2005
...afinal
...mas por vezes torna-se num pesadelo. Quanto mais sonhamos mais são as hipoteses de nos iludir, é horrivel não sonhar, mas é inda mais saber que não conseguimos realizar os nossos sonhos. Luta desigual que sei que não posso ganhar apesar de nunca desistir, frustração e angustia que me envolve. Desejo por ser parvo e estupido, por não ter conheçido a verdadeira felicidade. Mas agora que já a provei já não há nada a fazer... não a consigo voltar a ter. Apesar de tudo não me consigo arrepender...
Lágrimas de fogo corroem o meu coração, um enorme vazio cheio de nada que teima em ser preenchido. Fico com um dos meus maiores medos, medo de amar... dificil de acreditar que existe, eu próprio rejeito ideia tal. Mas no fundo sei que me perco sozinho mesmo com um mar de gente a rodear-me. Gente que não faz qualquer ideia de como me possa estar a sentir, é esta a impessoalidade que o mundo de hoje exige. Talvez seja melhor assim, mas também me torna falso e distante, pérfido e sem sentido. Escondo-me de mim próprio por ter de negar sempre quem realmente sou, fico perdido e completamente desesperado, afogo-me em palavras com esperança de que elas me possam de alguma forma acalmar a minha alma. Mas é pior, apenas me dão melhor noção da minha condição. Sinto-me estupido, não tem nexo escrever... de repente lembro-me de quando parei, foi quando desisti. Não o quero fazer outra vez, tenho medo de mim, medo do que me possa tornar ou fazer. É intressante ter medo... nunca tive medo de nada e sei que enfrentar os nossos medos não nos ajuda a ultrapassar. Torna-se um desafio pensar... ter vertigens e sonhar voar... Não consigo não sonhar, não sei se é bom ou mau, já nada sei... quantas mais respostas, cada vez mais questões. O pessimismo e a realidade são quase a mesma coisa. Tou perdido, sem saber pra onde me voltar. Fixo o meu olhar no mar, á espera de que algo possa aconteçer, vejo o Sol passar e adormeçer... as estrelas e a Lua a iluminarem-me o coração, mas apenas encontro, por alguns momentos, um pouco de serenidade...
Lágrimas de fogo corroem o meu coração, um enorme vazio cheio de nada que teima em ser preenchido. Fico com um dos meus maiores medos, medo de amar... dificil de acreditar que existe, eu próprio rejeito ideia tal. Mas no fundo sei que me perco sozinho mesmo com um mar de gente a rodear-me. Gente que não faz qualquer ideia de como me possa estar a sentir, é esta a impessoalidade que o mundo de hoje exige. Talvez seja melhor assim, mas também me torna falso e distante, pérfido e sem sentido. Escondo-me de mim próprio por ter de negar sempre quem realmente sou, fico perdido e completamente desesperado, afogo-me em palavras com esperança de que elas me possam de alguma forma acalmar a minha alma. Mas é pior, apenas me dão melhor noção da minha condição. Sinto-me estupido, não tem nexo escrever... de repente lembro-me de quando parei, foi quando desisti. Não o quero fazer outra vez, tenho medo de mim, medo do que me possa tornar ou fazer. É intressante ter medo... nunca tive medo de nada e sei que enfrentar os nossos medos não nos ajuda a ultrapassar. Torna-se um desafio pensar... ter vertigens e sonhar voar... Não consigo não sonhar, não sei se é bom ou mau, já nada sei... quantas mais respostas, cada vez mais questões. O pessimismo e a realidade são quase a mesma coisa. Tou perdido, sem saber pra onde me voltar. Fixo o meu olhar no mar, á espera de que algo possa aconteçer, vejo o Sol passar e adormeçer... as estrelas e a Lua a iluminarem-me o coração, mas apenas encontro, por alguns momentos, um pouco de serenidade...
segunda-feira, 18 de abril de 2005
o agora...
...e este foi o dia em que fiz voltar a renasçer as palavras. Não há porquês. Simplesmente sei que as questões estam erradas. A culpa é minha e o pior de tudo é que eu tenho consciência disso.
O vazio já é estremamente grande por isso, ao mar serão sempre estas letras sem sentido. Os tempos mudam, antes eram inúmeras as garrafas com mensagens enviadas ao mar; tenho de me adaptar, preferi recomeçar neste oceano. Talvez haja alguém, um dia, que sinta a irracionalidade destas frases. Tem de ser assim, não consigo sem sentido, apesar de sem objectivo, porque o mar já á muito que me deixou de compreender. É na esperança de uma onda que me envolva o coração, o renasçer deste ritual, já há muito iniciado.
E como os tempos mudam.... antes queimava as palavras, ainda sinto que o devo fazer, mas algo em mim diz que devo mudar neste recomeçar. Estas letras são como lágrimas que como gotas de água que são perdem o sentido fora do mar. Será que devo procurar um sentido?
A memória trai-me a alma. Não quero pensar no passado nem divagar num futuro. Perco-me numa rotina sem lógica e esqueço-me que o futuro é agora.
Ando com a cabeça na Lua porque o meu coração está lá. Olho para o reflexo da Lua espelhada no mar e tento procurar o que sei que não vou encontrar. As tormentas da alma são maiores quando se vislumbra uma saida inatingivel. No entanto alimenta a minha esperança.. Nestas andanças por vezes, se não se morrer, consegue-se aberceber do absurdo da morte. É bom saber que sente isso apesar de não nos salvar.
Sei que não devo procurar uma razão nas minhas palavras. jamais elas terão sentido para mim, são passado. A dor e o sofrimento de as reler é como um não querer crescer. Puto e tolo, aprendiz de crítico tento ser, mas nada sou. Um nada que tenta ser nestas palavras.
Num oceano tão vasto existe a possibilidade de alguem ler estas pseudo-mensagens. A quem se atrever, não tente entender. É verdade que me diverte pensar no que os outros possam pensar. Nesta sociedade de aparencias é fantástico o que o absurdo que se pode encontrar. Mas se por um lado não quero saber dos outros, estas palavras continuam aqui.
Talvez a elas se juntem outras mais, ou talvez não. A esperança....
Enquanto houver Lua e um por do sol para olhar, há a sempre a esperança de outras palavras aqui se poderem.
Tenho que salvaguardar. Estas palavras já não são minhas, pertencem apenas ao mar.
Talvez continue a escrever, já dói muito, vou parar, talvez recomeçe a recomeçar...
Agora tenho de acordar, a vida nunca foi um sonho...
O vazio já é estremamente grande por isso, ao mar serão sempre estas letras sem sentido. Os tempos mudam, antes eram inúmeras as garrafas com mensagens enviadas ao mar; tenho de me adaptar, preferi recomeçar neste oceano. Talvez haja alguém, um dia, que sinta a irracionalidade destas frases. Tem de ser assim, não consigo sem sentido, apesar de sem objectivo, porque o mar já á muito que me deixou de compreender. É na esperança de uma onda que me envolva o coração, o renasçer deste ritual, já há muito iniciado.
E como os tempos mudam.... antes queimava as palavras, ainda sinto que o devo fazer, mas algo em mim diz que devo mudar neste recomeçar. Estas letras são como lágrimas que como gotas de água que são perdem o sentido fora do mar. Será que devo procurar um sentido?
A memória trai-me a alma. Não quero pensar no passado nem divagar num futuro. Perco-me numa rotina sem lógica e esqueço-me que o futuro é agora.
Ando com a cabeça na Lua porque o meu coração está lá. Olho para o reflexo da Lua espelhada no mar e tento procurar o que sei que não vou encontrar. As tormentas da alma são maiores quando se vislumbra uma saida inatingivel. No entanto alimenta a minha esperança.. Nestas andanças por vezes, se não se morrer, consegue-se aberceber do absurdo da morte. É bom saber que sente isso apesar de não nos salvar.
Sei que não devo procurar uma razão nas minhas palavras. jamais elas terão sentido para mim, são passado. A dor e o sofrimento de as reler é como um não querer crescer. Puto e tolo, aprendiz de crítico tento ser, mas nada sou. Um nada que tenta ser nestas palavras.
Num oceano tão vasto existe a possibilidade de alguem ler estas pseudo-mensagens. A quem se atrever, não tente entender. É verdade que me diverte pensar no que os outros possam pensar. Nesta sociedade de aparencias é fantástico o que o absurdo que se pode encontrar. Mas se por um lado não quero saber dos outros, estas palavras continuam aqui.
Talvez a elas se juntem outras mais, ou talvez não. A esperança....
Enquanto houver Lua e um por do sol para olhar, há a sempre a esperança de outras palavras aqui se poderem.
Tenho que salvaguardar. Estas palavras já não são minhas, pertencem apenas ao mar.
Talvez continue a escrever, já dói muito, vou parar, talvez recomeçe a recomeçar...
Agora tenho de acordar, a vida nunca foi um sonho...
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